O tuk-tuk – aquele carrinho similar a uma moto com um capota, no qual circulam um motorista na frente e até dois passageiros atrás –, usado em larga escala na Índia e na China, pode ser uma opção de transporte para bairros mais simples e algumas cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte.O modelo faz parte da estratégia defendida por especialistas em mobilidade urbana. Os carrinhos seriam uma opção barata de transporte entre as ruas mais distantes e os pontos de ônibus e o metrô. A cobrança poderia ser feita pelo próprio motorista, em dinheiro ou por bilhetagem eletrônica.
Outra característica dos veículos é que eles poderiam substituir, por exemplo, os moto-táxis, muito difundidos no interior, com preços ainda mais baratos.
“Esse meio de transporte é uma alternativa para ser discutida seriamente. O carro em si pode sair pelo mesmo preço de uma moto, com a vantagem de carregar até dois passageiros e de poder ser movido, por exemplo, por uma bateria elétrica, o que resultaria em emissão de carbono zero”, afirmou o arquiteto urbanista Roberto Monte-Mór, um dos coordenadores do plano de desenvolvimento.
Segundo o Jornal Hoje em Dia, que publicou hoje a notícia acima, esta foi mais uma proposta de mobilidade para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, apresentada no segundo Seminário Estruturador do Plano de Desenvolvimento Metropolitano da RMBH. Além dela outra proposta foi a dos VLT - Veículos Leves sobre Trilhos que substituiríam os antigos trens de subúrbio (quem se lembra dos trens de passageiros que passavam pela cidade).
Mas Caeté como é que fica nisso: deixaram arrancar os trilhos da ferrovia (a falta de visão dos nossos governantes não é de agora) e nossa estação está abandonada a ponto de cair. Depois tem o projeto (que pouquíssima gente viu) de transformar o antigo leito da ferrovia em uma avenida/ciclovia. Será que uma coisa não inviabilizaria a outra?
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