segunda-feira, 13 de julho de 2009

Onde está o futuro?






Final de aula, as crianças correm para a saída da escola, umas para a compahia de alguém que as levará para casa, outras irão sozinhas, mas todas terão que enfrentar o mesmo perigo, o risco das ruas, que começa a um passo do portão. Há um tempo atrás pintaram faixas de pedestres à porta de algumas escolas, não em todas por motivo não sabido, como se todas as crianças não estivessem expostas à acidentes em um trânsito cada vez mais confuso. Depois com o asfaltamento da Av. João Pinheiro antes das últimas eleições as faixas desta via se foram juntamente com os quebra-molas e a sinalização resultante foram amarelas faixas contínuas como as de uma auto-estrada, de uma free-way, que iam de encontro a questionáveis propostas "modernizadoras" de uma administração que parece ver a cidade como velha e atrasada. As escolas ficaram sem as faixas de pedestres, os condutores sem os velhos, mas eficientes quebra-molas, livres para acelerar e as nossas crianças sem segurança alguma. Mas o caminho para os carros, ônibus e caminhões deve ser livre, rápido, o fluxo da modernidade e do progresso acima de tudo, as crianças não, são pequenas, lentas, vivem brincando, atrapalham.
O que é mais importante? Onde está o futuro?

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