Blog dedicado a ser fórum interno e externo de participação nesta Ong de Caeté - MG - Brasil. email: omacaca@yahoo.com.br
domingo, 30 de dezembro de 2012
Processo Licitatório 007/2012: Uma têta no deserto.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Íntegra de requerimento protocolado na Promotoria Pública:
Ilmo Senhor
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Audiência Pública: Direitos Humanos e Parque do Gandarela
A criação do Parque Nacional da Serra do Gandarela é o tema da audiência pública extradiordinária da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. O objetivo da audiência é chamar a atenção para a preservação do lugar, especialmente nesse momento em que o projeto do Parque Nacional se vê ameaçado pelas pressões que a Vale está exercendo nos bastidores sobre os governos federal e estadual.
Compareça à audiência e se manifeste a favor da criação do parque, das águas e da vida.
Saiba mais em: http://www.aguasdogandarela.org/notes/DIREITOS_HUMANOS_%26_PARQUE_NACIONAL_DA_SERRA_DO_GANDARELA
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Caeté: o novo governo e o Gandarela
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
O lobo e o cordeiro
O impossível pacto entre o lobo e o cordeiro, artigo de Leonardo Boff
Publicado em julho 12, 2012Post Festum, podemos dizer: o documento final da Rio+20 apresenta um cardápio generoso de sugestões e de propostas, sem nenhuma obrigatoriedade, com uma dose de boa vontade comovedora mas com uma ingenuidade analítica espantosa, diria até, lastimável. Não é uma bússula que aponta para o “futuro que queremos” mas para a direção de um abismo. Tal resultado pífio se tributa à crença quase religiosa de que a solução da atual crise sistêmica se encontra no veneno que a produziu: na economia.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Ato Público em defesa do Gandarela
O Movimento Artístico, Cultural e Ambiental de Caeté (MACACA) e o Cineclube Corisco se uniram para realizar o ATO PÚBLICO EM DEFESA DA CRIAÇÃO DO PARQUE NACIONAL SERRA DA GANDARELA. O evento tem por objetivo, além do apoio à criação do parque na sua proposta original, discutir a participação da Vale no Consórcio Norte Energia – grupo de empresas envolvidas na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte – projeto este que se caracteriza pelo aproveitamento hidrelétrico em terras indígenas que ameaça reduzir a vazão da região da Volta Grande do Rio Xingu e que pode acarretar a morte de inúmeras espécies de peixes, gerar fome; isolar comunidades, alagar 516 km² de Floresta Amazônica; gerar uma onda migratória na região de Altamira (PA), aumentar o índice de violência, prostituição, alcoolismo e tráfico de drogas; e consumir em torno de R$ 30 bilhões de dinheiro público numa obra de engenharia ineficiente, gerando uma energia cara e destruidora. Assim como no Xingu, a vida de inúmeras espécies na Serra do Gandarela está sendo ameaçada. A empresa Vale ao pretender implantar o Projeto Apolo reduzirá drasticamente as áreas de cangas que são elementos naturais importantes na manutenção da quantidade e da qualidade das águas que abastecem toda Região Metropolitana de Belo Horizonte, além de gerar impactos importantes com a barragem de rejeitos a ser alocada nas cabeceiras do Ribeirão do Prata (que hoje tem água classe 1 e classe especial) e outros impactos sociais como a violência, o tráfico de drogas e a prostituição infantil. Diante desse atentado contra a vida, dizemos NÃO AO PROJETO APOLO, NÃO À USINA DE BELO MONTE! VIVA OS POVOS DO XINGU! VIVA A SERRA DO GANDARELA! VIVA À VIDA! VIVA O DIREITO À ÁGUA!
PROGRAMAÇÃO DO ATO:
18:30 - Exposição fotográfica sobre o Parque Nacional da Serra do Gandarela.
19:00 - Estreia do filme em Caeté. Para a exibição contamos com a autorização do diretor do filme, André D’Elia, que se sensibilizou com a causa da Serra do Gandarela.
BELO MONTE – ANÚNCIO DE UMA GUERRA
ANO: 2012
ORIGEM: Brasil
DIREÇÃO: André D’Elia
PRODUÇÃO: CINEDELIA
CLASSIFICAÇÃO: Livre
SINOPSE: Documentário sobre a maior obra de engenharia do país da atualidade, na qual depoimentos a favor e contra Belo Monte apontam para um desastre do ponto de vista ambiental, econômico e social. Belo Monte é uma usina hidrelétrica que o governo pretende instalar no coração da Amazônia, na Volta Grande do rio Xingu na cidade de Altamira, Pará. O documentário “Belo Monte, Anúncio De Uma Guerra” é um projeto independente e coletivo a respeito desta obra, que foi filmado durante 3 expedições à região do rio Xingu. Trata-se de material riquíssimo sobre os bastidores da mais polêmica obra planejada no Brasil, com imagens de alto impacto e entrevistas com os principais envolvidos na obra, incluindo lideranças indígenas (como o Cacique Raoni e Megaron), o Procurador da República (Dr. Felício Pontes), o Presidente da FUNAI (Márcio Meira) e políticos locais a favor da construção da Usina.
20:45 – Bate-papo com os membros do MACACA, movimentos sociais e a comunidade para tornar mais claro as consequências da implantação do Projeto Apolo numa área tão importante para o futuro.
ENTRADA GRATUITA. DIA 23/06/2012 ÀS 18:30 no pátio interno do Museu Regional de Caeté.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
A ausência de uma nova narrativa na Rio+20
A Rio+20 traz poucas esperanças para a terra e seus habitantes, exceto em relação à Cúpula dos Povos, que faz o contraponto às propostas pouco consistentes e sob orientação econômica dos mercados que os governos defendem.
Leiam no link abaixo um ótimo artigo de Leonardo Boff sobre o tema:
http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5621
domingo, 10 de junho de 2012
Quem acredita em relatórios de sustentabilidade ambiental?l
Leonardo Sakamoto faz uma interessante análise a respeito disso, vejam no link abaixo:
http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/
http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2012/06/10/rio20-descascando-as-historias-que-as-empresas-contam/
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Vale patrocina tortura de animais
Uma empresa acima de qualquer suspeita não se envolve com esse tipo de coisa, não é mesmo?
Saiba mais em: http://www.midiaindependente.org/pt/red/2012/05/508019.shtml
http://www.opiniaocaete.com.br/cariboost_files/edicao_202247.pdf
domingo, 27 de maio de 2012
Macaca no CNRH
O MACACA foi escolhido, juntamente à outras entidades da sociedade civil, através de processo democrático, para fazer parte do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, resultado da coerência e histórico de lutas da entidade em torno da água, bem comum essencial à vida. O Conselho Nacional de Recursos Hídricos desenvolve atividades desde junho de 1998, ocupando a instância mais alta na hierarquia do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos,. É um colegiado que desenvolve regras de mediação entre os diversos usuários da água sendo, assim, um dos grandes responsáveis pela implementação da gestão dos recursos hídricos no País dentre outras atribuições. O trabalho é extremamente importante e difícil devido aos interesses de agentes privados ou públicos que raramente colocam a água como um bem público a ser compartilhado de forma democrática e justa. Mais uma etapa na trajetória do Macaca que vem se firmando como uma entidade respeitada e reconhecida por seu trabalho em prol da coletividade.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Parque do Gandarela - Consultas Públicas
As Consultas Públicas para a criação do Parque Nacional do Gandarela promovidas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIo), iniciaram-se na segunda-feira, dia 7, em Raposos, seguidas das de Caeté, ontem e Ouro Preto, hoje. As próximas serão realizadas, em Santa Bárbara, no dia 10, Rio Acima, dia 11 e finalmente Belo Horizonte. As consultas de Raposos e Caeté foram marcadas pelo antagonismo entre os que defendem a criação da unidade de conservação e os que defendem o projeto Apolo da Vale, mesmo que a proposta apresentada pelo órgão federal aponte uma possibilidade de conciliação. O Macaca entende que tal conciliação torna-se muito difícil, senão impossível, pela incompatibilidade entre uma atividade altamente degradadora e uma unidade de conservação enquadrada na categoria Parque Nacional ou seja, de preservação integral, por isso defende a integralidade do Parque do Gandarela conforme proposta inicial do ICMBio. . Fora isso a empresa Vale não abre mão de suas pretensões de expansão para áreas de grande relevância (Ribeirão da Prata, Cangas Ferruginosas, cavernas, etc), as quais o ICMBio entende que, fundamentado nos estudos realizados, o Parque perderia até os argumentos essenciais para sua criação, tal o grau de destruição e comprometimento que causaria ao ecossistema local. O Macaca manifestou sua posição através de documento que foi lido na Consulta Pública de Caeté e entregue ao ICMBIo para ser juntado ao processo de criação do Parque. Tal audiência que deveria acontecer dentro de um debate de alto nível foi marcada por atos de incivilidade e desrespeito pelo grupo convocado pelo governo municipal, que chegou ao ponto do próprio prefeito, Ademir de Carvalho, interromper por diversas vezes a exposição dos técnicos do ICMBIo, revelando uma falta de educação que não é própria dos caeteenses.
Saiba mais em: http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/noticias/4-geral/2760-aberta-consulta-publica-para-criacao-de-parque-em-minas.html
Acesse: http://www.aguasdogandarela.org/
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Linha do tempo do cinismo ambiental | Portal EcoDebate
Leia a matéria completa em:
Linha do tempo do cinismo ambiental | Portal EcoDebate
sábado, 24 de março de 2012
África: Vale causa impactos em Moçambique
Julia Nassif - Ignacio Lemus
quinta-feira, 22 de março de 2012
Dia Mundial da Água - Caeté
segunda-feira, 19 de março de 2012
Em meio a crise, Planalto ameaça vetar lei ambiental
Leia a matéria completa em:
Em meio a crise, Planalto ameaça vetar lei ambiental
quarta-feira, 14 de março de 2012
Vale quebra no Maranhão e Pará
Numa decisão corajosa, o juiz Luiz Gonzaga Almeida Filho, respondendo pela 9ª Vara Cível de São Luís, determinou a interdição de obras da Vale no Maranhão e Pará tocadas até ano passado pela WO Engenharia.
Maior empresa de construção pesada do estado e uma das maiores do Norte/Nordeste, a WO Engenharia “quebrou” por conta de uma sequência de “calotes” aplicados pela mineradora, segundo seus proprietários. (Blog do Décio - 13/13/12)
A Vale mente em seu discurso e quebra os seus "parceiros" na prática.
Leia a notícia completa em:
segunda-feira, 12 de março de 2012
Transporte Ferroviário já!
A audiência pública sobre o transporte coletivo na semana passada foi um marco para a cidade, resultado da legítima mobilização popular na defesa de seus direitos. A melhoria dos serviços prestados pela Saritur, enquanto concessão pública do transporte intermunicipal vem sendo reclamada há anos e parece que não tem sensibilizado os responsáveis.
A empresa concessionária como o poder público concedente fazem vistas grossas sobre o tratamento degradante imposto aos moradores de Caeté que necessitam deslocar-se, diariamente ou não, até Belo Horizonte.
Espera-se que a audiência traga resultados concretos e de curto prazo para problemas, que percorrem gabinetes e órgãos da administração pública sem que apareçam as soluções. Para que a inoperância não volte a se repetir é necessário manter de forma permanente e organizada a mobilização popular. .
Paralelamente à solução do transporte rodoviário de passageiros, atrelado normalmente à influência e interesses da força política e econômica dos cartéis e monopólios no transporte de massas da RMBH, o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana (PDDI-RMBH), na versão final aprovada em 2011, propõe a transformação da matriz “rodoviarista” dominante na metrópole para a ferroviária.
No capítulo intitulado “Política Integrada de Mobilidade Metropolitana” (http://www.metropolitana.mg.gov.br/documents/pddi/relatorio-final-cedeplar/pddi-rmbh-relatorio-final-volume-2.pdf), o PDDI propõe a priorização do transporte sobre trilhos, combinando a paulatina ampliação do Metrô, entre Belo Horizonte e Betim, com o aproveitamento dos leitos ferroviários desativados da extinta malha da Rede Ferroviária Federal, privatizada nos anos 1990.
Dezenove municípios da região metropolitana de Belo Horizonte se integrarão ao sistema do trem metropolitano, como já ocorre em São Paulo, onde 22 municípios estão integrados e operando pelas linhas do antigo suburbano, que dia a dia vai adquirindo o padrão de qualidade e eficiência de um moderno metrô.
Após a avaliação da infraestrutura existente, obras de recuperação e modernização nos leitos ferroviários da RMBH serão implementadas e, nos casos de ligação com os municípios de menor contingente populacional, a proposta será viabilizada com a implantação dos chamados Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). A viabilização deste plano virá desafogar o sistema de transportes e o tráfego, com tarifas reduzidas e a redução drástica do impacto ambiental do sistema atual, beneficiando assim grande número de usuários e cidades da região.
O PDDI-RMBH e sua proposta de reestruturação da mobilidade territorial tem como referência temporal de médio prazo o ano de 2023, e o ano de 2050, no longo prazo. Infelizmente, a extensão do VLT para Caeté e sua região está prevista para algum dia depois de 2050, a menos que a sociedade se mobilize para que esse ponto seja revisto.
Como localidades como Rio Acima e Raposos também são alvo desta desconsideração parece que há interferência de outros segmentos econômicos que querem nos deixar na saudade.
Por um lado os autores do PDDI priorizam as cidades com maior população. Por outro lado, provam do próprio veneno do modelo dito rodoviarista. Ao fazerem pouco caso de municípios como Caeté, impedem que haja reequilíbrio da concentração demográfica metropolitana, e, por outro lado, a reinversão de investimentos que certamente priorização os municípios mais estruturados do ponto de vista viário.
Não sabemos o que as autoridades do Legislativo e do Executivo de Caeté fizeram para impedir tal descaso com nossa cidade. A visão de futuro dos nossos governantes e representantes encerra-se normalmente na próxima eleição, prejudicando um agir e planejar que se estenda além, para infortúnio da coletividade que sobreviverá aos seus mandatos.
A oportunidade para que Caeté possua uma ligação ferroviária em mais curto prazo, livrando-se do monopólio de uma empresa de transporte de passageiros e das concessionárias da malha ferroviária que não cumprem com suas obrigações, surge em meio à pasmaceira dos que, assentados no trono municipal, parecem desconhecer e não agir pelos interesses de Caeté na concertação metropolitana. Somente as forças políticas e sociais mobilizadas, em torno das aspirações da coletividade, mudarão o curso dessa história, tão repetida.
Conclamamos nossos concidadãos para defendermos o Transporte Ferroviário já!
Caeté, 06 de março de 2012.
Ademir Martins Bento
Fonte: http://www.caetenews.com.br/jornal/acontece/pagina10.html