segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Carnacatu Atômico

O Carnacatu, evento organizado pelo Macaca, está acontecendo e pelo público presente domingo no centro histórico da quase tricentenária cidade de Caeté, já é um sucesso. A proposta do Carnacatu, já na sua 4ª edição, que muitos confundem com um bloco, vai além disso e objetiva:
- Resgatar o carnaval tradicional de rua da cidade, que já viveu momentos memoráveis com Lambanceiros, Unidos da Alegria, Funcionários e Sem Compromisso e que agora, parece renascer, haja visto o retorno da tradicional Banda Dura, os Blocos do Villas, Bonsucesso e outros que se organizam;
- valorizar o centro histórico como espaço de manifestações populares, democratizar o seu uso, criar laços de solidariedade entre os caeteenses, incentivar o sentimento de identidade da população com o lugar, valorizando o patrimônio histórico;
- incentivar as manifestações populares como o grupo de bonecos Geni, Zepelin, o Boi e outras personagens do Sr. Raimundo Maracatu, valorizando e disseminando a cultura local;
- incentivar o turismo e gerar renda para a cidade, visando um público que aprecia festas carnavalescas interioranas em cidades acolhedoras e com baixos níveis de violência;
- valorizar os músicos locais e incentivar a renovação dos seus quadros, a quantidade de crianças na bateria do Carnacatu já é um exemplo disso;
- proporcionar a pessoas de todas as idades uma folia saudável, tranquila e em clima de paz e alegria.
A presença, o apoio e elogios do público mostram que o Carnacatu veio para ficar e já se tornou um marco do que os caeteenses querem para si e para a sua cidade.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Vale não respeita nem a Serra da Piedade




VALE S/A – PIOR CORPORAÇÃO DO MUNDO – QUER MINERAR ATÉ A SERRA DA PIEDADE

A Serra da Piedade se destaca na paisagem, na formação e na história de Minas Gerais. Ao longo de quase trezentos anos, centenas de milhares de visitantes, desde humildes romeiros e ilustres viajantes como Saint-Hilaire, Spix, Martius e outros subiram ao seu cume, louvaram Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas Gerais, exercitaram a fé e encantaram-se com suas belezas e o horizonte que dela se avista, repleto de outras serras.

Nos séculos XX e início do XXI, seus notáveis atributos culturais, históricos, culturais e religiosos justificaram a implementação de medidas de proteção e tombamento, nas esferas federal, municipal e estadual. O Conjunto Paisagístico da Serra da Piedade é Monumento Natural de Minas Gerais desde a Constituição de 1989 e patrimônio do Brasil desde 1956 – resultado dos esforços de Frei Rosário Joffily, antigo reitor do Santuário.

Em 2010 o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN aprovou a extensão de tombamento do conjunto arquitetônico e paisagístico com base no tombamento estadual que, depois de forte movimento da sociedade civil autodenominado SOS Serra da Piedade, foi regulamentado em 2004 através da Lei nº 15.178/04, que definiu os limites da área de conservação da Serra da Piedade, e em 21/3/2006, quando o IEPHA finalizou o processo de tombamento estadual. A implantação do projeto Caminho Religioso da Estrada Real: de Padroeira a Padroeira,que consiste num roteiro integrado de turismo religioso, envolvendo 86 municípios, entre os santuários das padroeiras de Minas Gerais e do Brasil – Nossa Senhora Aparecida, já está em curso e trará maior visibilidade ainda à relevância do lugar sagrado que é a Serra da Piedade.

Recentemente tomamos conhecimento que a Vale S.A. entrou, em junho de 2011, com mandado de segurança preventivo com pedido de liminar, junto à Justiça Federal em Brasília, para que o IPHAN retrocedesse na ampliação do tombamento federal, pois seus interesses minerários estavam sendo prejudicados com essa proteção à Serra da Piedade. No entanto, a única mina da Vale nessa região , a Córrego do Meio, já se encontra desativada há mais de seis anos, o que não justificaria tal pedido.

Esta ação da Vale S.A. é uma grave ofensa a Minas Gerais e a todos aqueles que acreditam que o nosso patrimônio deve ser resguardado de outros interesses que não os do povo brasileiro. A manutenção integral de bens como a Serra da Piedade, depositários da identidade de sua gente, não deve ser ameaçada por ninguém, muito menos por uma empresa que não possui legitimidade para tal, mesmo que se firme em artifícios pretensamente legais, mas não morais e éticos.

É inacreditável que até a Serra da Piedade esteja na mira da agressividade da Vale S.A. em ocupar espaços e territórios. A empresa mostra na mídia uma imagem de “responsabilidade social corporativa”, em propagandas bem elaboradas, e atua de forma marginal para poder fazer valer os seus interesses.”,

Se esta empresa não respeita nem a Serra da Piedade, o que fará com as Serras da Calçada, Moeda, Rola-Moça e Serrinha, com Congonhas, Mariana, Patrocínio e com o norte de Minas? Neste momento, sua ganância desmedida pela Serra do Gandarela, última grande área preservada da região metropolitana de Belo Horizonte e do quadrilátero ferrífero, depositária de riquíssima biodiversidade, paisagens e águas, leva a Vale S.A. a fazer tudo para que o Parque Nacional da Serra do Gandarela, proposto pelo ICMBio em outubro de 2010, não seja criado ou que seja totalmente mutilado na sua proposta original.

Esta é a verdadeira face da Vale S.A., herdeira de uma privatização contestada. Em sua busca de lucros crescentes a empresa impacta significativamente o meio ambiente, avança sobre territórios com condições socioambientais vulneráveis, desconsidera as reivindicações e acordos firmados com comunidades afetadas, nega direitos de pessoas que trabalham para ela e desrespeita a legislação, segundo a Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale. Por isso foi eleita, em janeiro deste ano, a “pior corporação do mundo” (Prêmio Public Eye Awards), através de votação mundial pela internet.

Tentar retroceder conquistas legítimas da coletividade, como o tombamento histórico e paisagístico da Serra da Piedade, é exemplo claro de que a Vale, nascida em Minas Gerais, com todo o seu discurso de empresa “verde-amarela, não respeita um dos mais importantes referenciais paisagísticos e culturais de nosso Estado e, assim, seu lema institucional regional “Se é importante para Minas é importante para a Vale” reflete uma mentira!



Minas Gerais, 10 de fevereiro de 2012




SOS Serra da Piedade


Movimento Serras e Águas de Minas



Saiba mais, acesse:


http://www.aguasdogandarela.org.br/


www.justicanostrilhos.org


http://aguasdecasabranca.blogspot.com

























quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Museu Regional - 33 anos



O Macaca parabeniza o Museu Regional de Caeté pelos seus 33 anos e prestigia o evento com a participação dos ritmistas da bateria do Carnacatu. Ressaltamos a importância do Museu Regional para nossa cidade e para o país, preservando a memória histórica e também, estimulando e participando ativamente da vida cultural de Caeté. Parabéns!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Olha o Carnacatu aí gente!




O Carnacatu, evento cultural-carnavalesco organizado pelo Macaca promete para esse ano. Fora o tradicional grupo de bonecos gigantes de "Seu" Raimundo Maracatu e a tradicional banda, neste ano a bateria contará com mais de sessenta integrantes.



Mantendo a tradição o desfile sairá pelas ruas do centro histórico, com concentração na Praça João Pinheiro nas tardes do domingo e terça de Carnaval.



Para quem quer uma folia sadia e com músicas de qualidade é a melhor opção da cidade para todas as idades. Atrás do Carnacatu "só não vai quem já morreu", compre a camisa do evento ou vá com a sua fantasia, a ordem é se divertir, em clima de muita paz e alegria.