quinta-feira, 31 de março de 2011

Serra do Gandarela: contra o cinismo ambiental.

Serra do Gandarela: As razões de Minas nos cobram mais inconformismo, artigo de Gustavo T. Gazzinelli

Publicado em março 31, 2011 por HC

Serra do Gandarela: segunda maior área de mata atlântica e maior área de campos rupestres sobre cangas de Minas Gerais enfrenta o cinismo, a ideologia perdulária e os negócios de Minas

As razões de Minas nos cobram mais inconformismo, mais inquietação e ousadia…” Antonio Augusto Anastasia, 01/01/2011

[EcoDebate] É de se indignar o cinismo e a hipocrisia institucionalizados no Brasil, na sociedade brasileira e em Minas Gerais, em particular. As últimas hecatombes naturais, no Japão, na Serra do Mar ou no processo contínuo de desmatamento da Amazônia, do Cerrado, da Caatinga e da Mata Atlântica, parecem ser processos normais e desejáveis, como se nada tivéssemos a ver com isso.

No caso das nossas montanhas e águas, o que se vê é uma política deliberada de deixar fazer ou, no sentido literal da expressão, deixar desfazer o que a natureza levou milhões e bilhões de anos para construir. O argumento é primário: “minas está no nome”, “usamos carros, computadores, relógios e geladeiras – você queria o quê?”

Poucos se dão conta de que apenas um pequeno percentual do minério de ferro extraído de Minas Gerais é reprocessado pela indústria mineira e brasileira. Temos visto figuras de proa, como o ex-ministro Paulo Haddad, falar que a atividade mineral traz “desenvolvimento”. Sua empresa, Phorum, contratada pela Vale, está tentando convencer municípios da APA-Sul de Belo Horizonte a proceder à reformulação de seus Planos Diretores, que objetivam um desenvolvimento efetivamente sustentável e baseado no ecoturismo e na proteção de mananciais. O alvo é facilitar a entrada da mineração, pretendida por sua cliente, na segunda área em tamanho de Mata Atlântica e na maior área de campos rupestres ferruginosos ou campos rupestres sobre cangas de Minas Gerais – a Serra do Gandarela.

De outro modo, ONGs como a Amda e até a Biodiversitas, renderam-se aos apelos de seus parceiros mineradores, que financiam boa parte de suas atividades e obtêm em troca um silêncio parcimonioso, quando o assunto é a destruição de territórios vitais para a recarga hídrica de uma região metropolitana e da biodiversidade singular e rara. Este é exatamente o caso da Serra do Gandarela, com projeto de criação de um Parque Nacional pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Venhamos e convenhamos, a mineração tem um preço, e este é a destruição de ambientes naturais importantes e, muitas vezes, únicos. Se isso se desse de forma equilibrada, seria algo discutível e admissível apesar dos sacrifícios implicados. Mas o que está em curso é algo totalmente distinto. Em estudo recente, o biólogo Flávio Fonseca do Carmo, mostra que dos campos rupestres sobre cangas do Quadrilátero Ferrífero, 40% do que existia em 1960, foi já exterminado, e outros 55% são objeto de projetos minerários, de atividades em curso ou já autorizadas. Não há outra palavra para denominar tal barbárie, que “ecocídio”, termo que remete à expressão genocídio, que denomina a tentativa de extinção de etnias, enquanto no nosso caso a eliminação de ambientes naturais ou sistemas ecológicos restritos a poucos lugares no mundo.

O fato de que autoridades e número significativo dos conselheiros de meio ambiente e de recursos hídricos julguem esse processo normal, inevitável e até benfazejo e tomem decisões para concretizá-lo é algo a merecer a censura da sociedade e a criminalização por parte da Justiça.

Costumamos empregar a expressão “perdulário” para denominar aquelas pessoas que gastam em pouco tempo a fortuna ou as economias feitas por seus pais, avós etc. Quando se percebe então o que está para acontecer com o minério de ferro de Minas Gerais, o adjetivo se encaixa na cumbuca pseudo-desenvolvimentista de muitos de nossos governantes e de segmentos da sociedade que com eles compactua. A extinção das principais jazidas de minério de ferro da região central do estado é coisa de poucas décadas – 30 ou 40 anos. A petulância das gerações atuais e dos nossos mandatários inclui a adivinhação de que tal patrimônio não terá utilidade e valor maior no futuro e pode ser transferido às reservas estratégicas dos chineses e outros povos.

No caso da Serra do Gandarela, situada entre municípios do período colonial de Minas, é inaceitável que o governo do Estado e sua Secretaria de Meio Ambiente, venham a patrocinar sua destruição. E no entanto é o que parece estar prestes a ocorrer. É sabido dos encontros do governador Antônio Augusto Anastasia e do seu preposto na secretaria de Meio Ambiente, senhor Adriano Magalhães Chaves, com a empresa Vale, que deseja colocar uma cunha na área mais preservada da região metropolitana de BH e no mais significativo complexo hídrico e de cachoeiras da região, cercada de cidades e vilarejos históricos – Barão de Cocais, Caeté, Morro Vermelho, Raposos, Rio Acima, Itabirito, Santa Bárbara e Ouro Preto.

Desde 2010, o Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela tenta um espaço na agenda do senhor governador, e desde janeiro, quando foi empossado o senhor Adriano, demandamos o mesmo a ele. Seus gabinetes ignoram nossos pedidos de reunião. Entendemos que tal assunto e as decisões relacionadas ultrapassam a cadeira do Secretário, por isso pedimos palestra com o governador, que é quem manda. Justiça seja feita, também aguardamos ser recebidos pelo Presidente Rômulo Mello, do ICMBio, e pela Ministra Izabella Teixeira, e iremos demandar o mesmo ao Planalto.

Nos discursos de posse que fez, na Assembleia Legislativa e na sacada do Palácio da Liberdade, o governador Anastasia afirmou que estará “vigilante ao pleno exercício dos princípios republicanos”, que guardará “as razões de estado sob a segurança da ética e a claridade da transparência”, que buscará “a equidade, a igualdade, e a justiça como pontos de chegada desta nova caminhada”, e que, “mais que nunca”, Minas Gerais será “o Estado que ouve e dialoga”. Anastasia disse também: “não se tergiversa, quando está em jogo o interesse público, coletivo”.

Declarando-se seguidor da legalidade e dos princípios do direito administrativo, de que é professor, Anastasia promulgou lei em 12 de janeiro de 2011 flexibilizando o uso das áreas de proteção especial para mananciais de abastecimento público. Sua lei veio permitir que as mesmas sejam consideradas de “desenvolvimento sustentável”, expressão que curiosamente permite que mananciais sejam passíveis de projetos de mineração.

Mais grave, no entanto, seria, como autoridade que defende o zelo pelo patrimônio coletivo, liderar o licenciamento de tal absurdo para, a título de qualquer pretexto que seja, atender a interesses eleitoreiros dele ou de Aécio Neves em 2014. Afinal, é mais do que conhecida a ação pró-mineradora e contra-ambiental da gestão Aécio-Anastasia, nos últimos oito anos de governo. Imaginemos que tal política pudesse ser feita de boa fé até determinado ponto. Porém, considerado o conjunto da obra – corporações mineradoras arrasando o meio ambiente, impactando águas e paisagens, violando direitos humanos básicos e auferindo enormes lucros às custas do sacrifício de uma área singular do nosso território – essa hipótese não mais é admissível.

É sabido que Aécio ama o mar, e que Anastasia os livros. Isso não lhes dá direito de ferir aquilo que muitos mineiros temos como bem mais precioso, nosso lugar, nossas paisagens, nossas montanhas, nossas águas e cachoeiras, nosso caráter e espírito de justiça.

Se assim o fizerem, entenderemos que o Palácio Tiradentes, dependurado em estrutura de concreto na nova cidade administrativa sede do governo de Minas, simboliza muito acima da liberdade a forca.

Por Gustavo T. Gazzinelli, Movimento pelas Serras e Águas de Minas.

EcoDebate, 31/03/2011

Artigo publicado no portal Ecodebate: http://www.ecodebate.com.br/2011/03/31/serra-do-gandarela-as-razoes-de-minas-nos-cobram-mais-inconformismo-artigo-de-gustavo-t-gazzinelli/

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia da Água

Manancial de Morro Vermelho esteve sob ameaça. (foto: Macaca)

Hoje, 22 de Março, Dia Mundial da Água, será mais uma data que passa e depois cai no esquecimento ou pode ser um momento para reflexão, mudança de atitudes, propostas e ações efetivas? Ano após ano, a despeito de alguns avanços, vemos a situação piorar quando se trata da preservação desse bem precioso. A água é elemento vital, elo cultural, social e fator de desenvolvimento humano e deveria ter melhor tratamento por parte de todos.
Aqui em Caeté há pouca coisa para se comemorar e muitas para se lamentar quando se fala da água. Vemos algumas ações que merecem ser aplaudidas como uma maior conscientização das pessoas a respeito do meio ambiente em geral, da água especialmente, programas de proteção de nascentes e a estupenda mobilização coletiva dos moradores de Morro Vermelho para salvar a seu único manancial de abastecimento público ameaçado por um projeto da MSOl. Por outro lado vemos coisas como pessoas desperdiçando água de maneira irresponsável, por exemplo, a quantidade de residências e comércios que utilizam água como vassoura, principalmente na João Pinheiro é um absurdo. Será que o SAAE não pode notificar e até mesmo multar essas pessoas que desperdiçam água tratada? Por falar em SAAE lamentamos que o mesmo tenha dado anuência aos projetos da ferrovia da Vale, que ameaça os mananciais do Cutão e Morro Vermelho e "aberto mão" das límpidas águas da Serra do Gandarela para o Projeto Apolo da mesma empresa. Todos sabem que as águas do Gandarela são estratégicas para o futuro abastecimento público do município e também de outras cidades da região e só entendemos isso porque a decisão só pode ter saído sob pressão do executivo municipal, que tenta desde o início do governo substituir a autarquia pública pela COPASA, proposta totalmente repudiada pelos caeteenses. Outro fato que lamentamos é a paralisação das obras da estação de tratamento de esgoto (ETE) da cidade, que melhoraria muito a qualidade das águas do Córrego Caeté, que recebe toda carga de esgotos da cidade, fora servir de lata de lixo para cidadãos (será que merecem essa denominação?) sem nenhuma consciência ecológica. Quando essa obra que beneficiará a bacia do Rio das Velhas e consequentemente, do São Francisco, será retomada?
Como percebemos há muita coisa a ser feita, seja no plano individual, seja no coletivo, para que possamos comemorar um Dia da Água com a alegria de constatar avanços verdadeiros em torno desse bem.

segunda-feira, 21 de março de 2011

MPE na defesa do Gandarela

Estado de Minas
Recomendação do MPE impede retirada de vegetação na Serra da Gandarela

Luana Cruz -

Publicação: 21/03/2011 09:00 Atualização:

Povoado de Morro Vermelho, em Caeté. O projeto na Mina Apolo, na Serra do Gandarela, divide opiniões na região atingida  (Beto Magalhaes/EM/D.A Press. Brasil.)
Povoado de Morro Vermelho, em Caeté. O projeto na Mina Apolo, na Serra do Gandarela, divide opiniões na região atingida

Uma recomendação do Ministério Público Estadual (MPE) tenta impedir a destruição da Serra da Gandarela, em Caeté, na Região Central de Minas. O local é considerado área prioritária para a conservação da Mata Atlântica e da biodiversidade. Com recomendação, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) eliminou da pauta de avaliações cinco pedidos de autorização para retirada de vegetação na serra. As solicitações eram da mineradora Vale para implementação do projeto Apolo.

Segundo o MPE, o projeto é um conjunto de estruturas operacionais para lavra, beneficiamento e transporte de minério de ferro. As intervenções da mineradora dividem opiniões de moradores e especialistas sobre os impactos ambientais. Se as autorizações fossem concedidas, impactariam uma área de aproximadamente 1.800 hectares na Serra do Gandarela. As autorizações causariam ainda impacto em áreas incluídas na proposta do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para a criação do Parque Nacional do Gandarela. A região possui espécies da flora raras, endêmicas e ameaçadas de extinção.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2011/03/21/interna_gerais,216530/recomendacao-do-mpe-impede-retirada-de-vegetacao-na-serra-da-gandarela.shtml?sms_ss=facebook&at_xt=4d8764a99bdc11d3%2C0

quinta-feira, 17 de março de 2011

Bomba: Vale dá calote.

Bomba na Folha! ‘Calote’ de R$ 4 bilhões faz União questionar Vale; mineradora foi inscrita no Cadin

qua, 09/03/11 por Décio Sá | categoria Economia e Negócios | Tags Dilma, DNPM, Lula, Mina de Carajás, Roger Agnelli

Por Valdo Cruz e Letícia Sander, da Folha de S. Paulo:

Brasília – Em mais um capítulo da disputa com a Vale, o governo cobra da mineradora uma dívida de quase R$ 4 bilhões de royalties pela exploração de minério de ferro.

A cobrança gerou mais um atrito na relação da empresa com o governo na semana passada, contornado após conversa por telefone entre o presidente da Vale, Roger Agnelli, e o ministro Edison Lobão (Minas e Energia).

Vale ainda pode perder exploração de Carajás se não pagar royalties

Os dois devem se encontrar nesta semana, em Brasília, para buscar um acordo sobre a cobrança dos royalties do setor – a CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais).

Segundo a Folha apurou, o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), responsável pela fiscalização da cobrança de royalties, cobra uma dívida de R$ 900 milhões pela exploração de minério no Pará e cerca de R$ 3 bilhões pela mineração em Minas Gerais.

A Vale não concorda com o valor e diz que sua dívida, se procedente, não passa da metade desse montante, disse à Folha um técnico envolvido nas negociações. Na semana passada, procurada, a empresa não quis se manifestar oficialmente sobre o assunto.

Ameaça a Carajás

A cobrança criou um curto-circuito dentro do DNPM, que levou Agnelli a recorrer às pressas a Lobão para cassar uma decisão que poderia fazer a mineradora perder seus direitos sobre a exploração da mina de Carajás (PA).

No dia 25 de fevereiro, a superintendência do órgão no Pará abriu processo para cassar a concessão da Vale na mina de Carajás depois de aplicar três multas na empresa num intervalo de um ano.

Motivo: divergências na base de cálculo usada pela mineradora para recolher os royalties. Depois da interferência de Agnelli diretamente em Brasília, a direção nacional do DNPM decidiu revogar, no dia 1º deste mês, a abertura do processo diante da avaliação de que o superintendente no Pará não tinha autonomia para a iniciativa.

A cobrança dos royalties, porém, segue em frente e conta com o apoio do Palácio do Planalto, que, desde o governo Lula, trava uma disputa com Agnelli por mais investimentos da mineradora no país e reclama do baixo valor de pagamento de royalties na mineração.

Um técnico do governo destaca que a dívida cobrada da Vale, em torno de R$ 4 bilhões, é quase quatro vezes a arrecadação anual dos royalties de mineração no país – que atingiram o recorde de R$ 1,083 bilhão em 2010.
E representa cerca de 13% do lucro da mineradora no ano passado, que foi de R$ 30,1 bilhões.

DNPM vê irregularidade na base de cálculo de royalties

Segundo DNPM, Vale faz descontos indevidos no ICMS, PIS e Cofins

Segundo DNPM, Vale faz descontos indevidos no ICMS, PIS e CofinsO DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) acusa a Vale de fazer descontos irregulares na base de cálculo dos royalties de mineração e tributar suas exportações por um preço abaixo do valor final.

Esses foram os motivos das três multas aplicadas à Vale, no intervalo de um ano, pela superintendência do órgão, levando à abertura de processo de caducidade (revogação da concessão) da exploração de minério na mina de Carajás.

Aberto pelo superintendente Every Tomaz de Aquino, o processo foi revogado pelo diretor-geral Miguel Nery, mas a cobrança da dívida está mantida.

Intermediação

Segundo relatório da Procuradoria-Geral no Pará, a Vale “recorre à intermediação de suas empresas vinculadas e controladas, sediadas em paraísos fiscais”, para reduzir a base de cálculo dos royalties cobrados em suas exportações.

O órgão diz que a empresa vende às suas controladas Vale International e Vale Overseas, nas ilhas Cayman e na Suíça, o minério a um preço abaixo do que é exportado efetivamente para o mercado europeu e asiático.

A Folha apurou que a mineradora faz a operação amparada em entendimento da Receita Federal, que aceita um “preço de transferência” até 15% menor do que o valor final da exportação.

O DNPM contesta essa avaliação, argumentando que a Receita tem esse entendimento na cobrança de tributos, o que não se encaixaria na CFEM, o royalty da mineração, classificado pelo órgão como um “preço público”, e não tributo.

Irregularidades

O órgão aponta ainda irregularidades da Vale no desconto, na base de cálculo da CFEM, de despesas de transporte do minério até o porto. A empresa estaria descontando até gastos com planos de saúde de motoristas, o que não é permitido.

A Vale estaria também fazendo descontos indevidos na base de cálculo de tributos como ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) incidentes sobre as vendas, mas cujos pagamentos não teriam sido comprovados.

Segundo o DNPM, as dívidas apuradas pela fiscalização do órgão fizeram com que a empresa fosse inscrita, há cerca de seis meses, no Cadin – cadastro informativo de créditos não quitados do setor público federal.

Lula quis cabeça de Roger Agnelli

Presidente da Vale por indicação do Bradesco, acionista da mineradora, Roger Agnelli quase perdeu o cargo no governo Lula. Evitou a queda depois de acertar um plano de investimentos em siderúrgicas no país.

Agora, com Dilma Rousseff no Planalto, voltaram as especulações de que ele pode deixar a empresa, onde está há mais de dez anos.

Lula sempre questionou Vale e Roger Agnelli por não tratar minério no país

Atualmente, um dos nomes citados para suceder Agnelli é o de Rossano Maranhão, ex-presidente do Banco do Brasil, hoje no Grupo Safra e que recusou a Secretaria de Aviação Civil.

Seu perfil é considerado ideal para a Vale, segundo assessores de Dilma. Testado no comando do Banco do Brasil, Maranhão tem bom trânsito no mundo político. Além dele, outro citado é Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez.

O ex-presidente Lula sempre questionou a Vale por exportar minério de ferro enquanto o país, por exemplo, tem de importar trilhos para ferrovias, entre outros produtos fabricados a partir do produto básico exportado.

Lula costumava dizer que a Vale precisava pensar um pouco mais no país, e não só nos seus lucros. Dilma compartilha da mesma posição do ex-presidente e espera, segundo assessores, que Agnelli aumente os investimentos em unidades para beneficiar o minério de ferro no país.

O governo exerce pressão na mineradora por meio da BNDESpar e fundos de pensão de estatais (como Banco do Brasil, Caixa e Petrobras), acionistas que integram o grupo de controle acionário.

Fonte: http://www.blogdodecio.com.br/?s=vale+calote


segunda-feira, 14 de março de 2011

Exposição Gandarela

Foto: Macaca

EXPOSIÇÃO SERRA DO GANDARELA: PAISAGENS E BIODIVERSIDADE

Horário: 20 março 2011 às 18:00 a 6 junho 2011 às 19:00
Local: Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG Galeria de Exposições Temporárias
Organizado por: Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG

Descrição do evento:
Projeto quatro estações museu de outono - 2011 - Data de abertura – 20 de março de 2011
Na chegada de mais uma estação, uma novidade: em cada temporada do Projeto Quatro Estações, um setor do MHNJB é apresentado aos visitantes. No Museu de Outono 2011, quem inicia esta etapa é o Centro Especializado Jardim Botânico do MHNJB/UFMG.
Exposições:Serra do Gandarela: Paisagens e BiodiversidadeLocal: Galeria de Exposições TemporáriasData: 20/03 a 12/06+ nos meses de Abril, Maio e JunhoVisita técnica à Serra do Gandarela: acompanhe a programação pelo site do Museu.
+ informações: (31) 3409-7607.
Entrada: R$ 4,00 (menores de 5 e maiores de 60 não pagam)
Endereço: Rua Gustavo da Silveira, 1035, Santa Inês.(próximo à estação Santa Inês)
Veja a progração completa pelo site:

www.mhnjb.ufmg.br/evento_outono2011.html

sábado, 12 de março de 2011

Campanha da Fraternidade e Gandarela




O Macaca, junto ao Movimento de Preservação do Gandarela (Raposos, Rio Acima, Belo Horizonte) participou do lançamento da Campanha da Fraternidade 2011 na Serra da Piedade. O tema da campanha desse ano "Fraternidade e a vida no planeta", voltada para o meio ambiente, harmonizou-se totalmente com a proposta de criação do Parque Nacional do Gandarela e com a proteção de toda a biodiversidade e águas daquele lugar. A maioria das pessoas, em grande número, de diversos locais da região metropolitana, não conhecia a Serra do Gandarela e o momento foi uma grande oportunidade para divulgação da causa. Uma adesão importante foi do arcebispo, D. Walmor, que assinou o manisfesto de apoio à criação do Parque Nacional do Gandarela.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Sasasaricando ...











Ontem, a chuva deu uma trégua, a alegria que encheu a praça transbordou pelas ruas do Centro de Caeté. É o Carnacatu aí gente!!!





A nostalgia de velhos tempos bailou nos olhos dos adultos, a brincadeira contagiou as crianças e os jovens experimentaram em tempo real emoção, prazer e diversão. Em plena época de revolução tecnológica, tamborins, clarinetas e tambores foram o suficiente para dar o tom da alegria e da descontração no Centro histórico de Caeté.





Nesse ano homenageamos os principais personagens do Carnaval histórico de Caeté. Com samba enredo (letra do Claret) e tudo!





sexta-feira, 4 de março de 2011

Sasasaricando ...









Venha participar dessa folia!!!
O Carnacatu acontecerá: Domingo(06/03) e terça (08/03) a concentração na praça João Pinheiro a 15h, Praça da Matriz seguida de desfile pelas principais ruas do Centro Histórico de Caeté. O evento é organizado pelo Macaca e com apoio da Associação dos Artesãos. O 3º CARNACATU contará com a presença do bloco de bonecos gigantes Geni e Zepelin do Maracatu e a sensacional Banda do Porco e a Charanga do João botando fogo no carnaval do centro histórico. Ainda há tempo de fazer o seu bloco!

terça-feira, 1 de março de 2011

Carnacatu: vista-se de alegria.



Fique bonito(a) na folia.
As camisas superestilosas do 3º Carnacatu já estão à venda.
Compre a sua antes que acabe.
Contato:
Ademir 3651-3689