quinta-feira, 29 de julho de 2010

Caeté: cidade dos muros?





De alguns anos prá cá os muros vem se proliferando na cidade. De uma hora prá outra muitas casas, a começar por bairros com população de maior poder aquisitivo, começaram a exibir muros altos com cercas elétricas e aparatos semelhantes aos de campo de concentração ou prisões. Esse processo de segregação socioespacial, que dificulta a convivência entre as pessoas, é novo para uma cidade com níveis de violência ainda baixos. O que leva famílias ao isolamento atrás de muros, lá dentro a aparente segurança, a tv, a internet com suas redes de relacionamento, aqui fora o desconhecido, o perigo em cada esquina e o medo, será essa a realidade? Nesses lugares vizinhos já não se conhecem e as redes de solidariedade se esgarçam. Negando-se à convivência, nega-se o outro, a cidadania e a realidade, daí começa um processo de "erosão da cidade" e olhando-se à volta já percebemos isso em nossa querida Caeté.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

ICMS CULTURAL

O jornal Estado de Minas divulgou hoje as dez melhores pontuações do ICMS Cultural em Minas. Mariana lidera com 51,40 pontos (em 2009 um ponto equivalia a R$12 mil) seguida de Ouro Preto (48,10), Santa Bárbara (41,10), Diamantina (36,10),Catas Altas (31,60), São João del-Rei (29,80), Sabará (28,45), Conceição do Mato Dentro (28), Congonhas (26,60) e Santa Luzia (26,05).

"A diretora de Cultura de Santa Bárbara, Marli Bicalho, explicou que a boa posição da cidade decorre de investimentos em obras importantes, como a revitalização do Centro Histórico, restauração do casarão, hoje memorial, onde nasceu o presidente da República Affonso Penna (1847-1909), o registro como patrimônio imaterial do município da Cavalhada de Brumal, atividades de educação patrimonial e criação do fundo municipal de cultura, entre outras.A secretária de Cultura e Turismo de Santa Luzia, Maria Goretti Gabrich Fonseca Freire Ramos, ficou satisfeita com a pontuação da cidade, que se mantinha em 17 nos últimos três anos e passou para 26,06. “Isso é fruto de trabalhos de um serviço amplo, que inclui restauração de imaginária, laudo de residências, programas de educação patrimonial, eventos populares e outros. “Os recursos serão usados na cultura, sendo 50% no patrimônio histórico, como manda a lei”.

Segundo página da Fundação João Pinheiro, Caeté ficou com 18,20 pontos, índice que poderia ser ampliado se fosse seguido o exemplo dos municípios acima e, denota claramente uma ausência de políticas públicas para a área.

Fontes:
http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/07/21/noticia_minas,i=169905/MARIANA+LIDERA+ICMS+CULTURAL+EM+MINAS.shtml
http://www.fjp.mg.gov.br/produtos/cees/robin_hood/pontuacao_iepha_2011.pdf

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Estação










A antiga estação ferroviária de Caeté, que no ano passado completou cem anos, fato que passou em brancas nuvens, corre sérios riscos. Há muito tempo o MACACA vem denunciando o descaso do poder público para com esse bem que faz parte da vida da cidade, pois muitos de nós chegaram e partiram de trem daquela estação, até Carlos Drummond passou por lá e registrou o fato em um de seus poemas. Os responsáveis pelo bem público (note-se que o imóvel pertence à União), além de não terem coibido as construções irregulares em seu entorno, assistem agora impassíveis à sua ruína (vejam as fotos). Parece que o prédio nem sequer é tombado pelo Patrimônio Histórico Federal, Estadual ou pelo Município, mas se nada for feito, assistiremos ao seu literal tombamento, isto é, ao chão, reduzindo à pó mais um marco de uma cidade que não preza a sua memória.

sábado, 10 de julho de 2010

Em defesa do Gandarela


Foi criado aqui em Caeté mais um espaço virtual em defesa da Serra do Gandarela.
Mais gente prá somar ao esforço de preservação desse lugar que nos surpreende cada vez mais com suas maravilhas.
A desconhecida cachoeira da foto acima foi "descoberta" recentemente em uma ação da Polícia Ambiental (continuando o trabalho do Sargento Orlando) para atender denúncia do Ministério Público.

domingo, 4 de julho de 2010

Carta aos Brasileiros


Carta Aberta aos Habitantes do Brasil – Em Defesa da Integridade da Legislação Ambiental Brasileira

Senhores e Senhoras membros do Congresso Nacional do Brasil,

O Relatório apresentado à Comissão Especial do Congresso Nacional sobre o Código Florestal na quarta-feira, dia 9 de junho, pelo Deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) apresenta propostas de mudanças na legislação que ultrapassam - e muito - os limites dos temas que deveriam ser objeto de análise por parte desta Comissão e colocam em risco não apenas os ambientes naturais do País, mas também os princípios e institutos que norteiam a moderna legislação brasileira.

Foi o Código Florestal Brasileiro que consolidou, em 1965, o princípio de que as florestas são bens de interesse comum e que o direito à propriedade se submete a este interesse. Esse princípio permeia toda a legislação ambiental brasileira e encontra abrigo no artigo 225 da Constituição Brasileira que estabelece que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo.” Ainda mais, impõe ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Os ambientes naturais são bens de interesse comum porque asseguram a sociedade como um todo o que é essencial para que os seres vivos, inclusive os seres humanos, continuarem vivos, como disponibilidade de água potável, ar purificado e purificável, nutrientes do solo para produção de alimentos, controle de pragas e doenças, equilíbrio do clima, decomposição de dejetos industriais e agrícolas, polinização.

Vale notar que muitos desses bens essenciais dizem respeito exatamente à produção agrícola que o Relatório aponta como prejudicada pelas limitações estabelecidas pelo Código Florestal. Ao contrário, asseguram a produção de alimentos.

A legislação ambiental brasileira reconhece os bens ambientais e suas funções e protege sua integridade como direito de toda a sociedade. Um “bem ambiental” está acima das categorias “bem público” ou de “bem privado”. A necessidade de preservar a integridade dos ambientes naturais para as presentes e futuras gerações justifica os limites estabelecidos por lei para sua exploração. Por isso, o Código Florestal, já em 1965, introduziu os institutos de Reserva Legal (RL) e de Áreas de Preservação Permanente (APPs), inexistentes em muitos outros países, para assegurar que o País possa manter a integridade dos serviços ecológicos essenciais tanto para a obtenção de bens e insumos necessários à sobrevivência humana por meio de atividades agropecuárias, industriais e outras que se realizam de forma sustentável, por um lado, e que permitam a todos zelar pelo patrimônio ambiental do País como um legado para as futuras gerações.

Isso permite concluir que o real propósito do Relatório e das mudanças propostas estão voltados a outros interesses, centrados da absoluta desregulamentação do setor agrícola – leia-se médios e grandes proprietários - que passará a ser beneficiado com anistia para quem não cumpriu a lei, redução em até 50% das áreas consideradas de importância para o interesse público que devem ser permanentemente preservadas, desmatamentos legalizados em áreas até então parte do sistema de proteção instituído pelo Código Florestal, entre tantos outros privilégios individuais.

A proposta apresentada pelo Relatório vai além de ampliar as oportunidades de continuar devastando os ambientes naturais do País. Distorce completamente os propósitos e funções de APPs e RL. Convalida ações de degradação ambiental já ocorridas, e enfraquece instrumentos de prevenção ou de penalização de eventuais futuras ações de destruição indevida do patrimônio ambiental. Desmantela o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) e o sistema federativo ao atribuir a Estados e Municípios o poder de estabelecer critérios próprios para o cumprimento da lei.

Resumindo, em tempos de eventos extremos provocados pelas mudanças climáticas globais e que já afetam o Brasil, especialmente comunidades mais vulneráveis nas cidades e no campo, a proposta faz o País regredir, não só na proteção aos ambientes naturais essenciais ao equilíbrio do clima, mas também em aspectos relacionados às conquistas da sociedade na legislação que protege o interesse comum. O Brasil, País soberano, precisa cuidar de seu patrimônio ambiental com sustentabilidade e seriedade, para poder exercer a responsabilidade que lhe cabe, em função das nossas características ambientais, econômicas, sociais e culturais, junto à comunidade internacional. Em 2012, o Brasil sediará a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que abordará o progresso ou o fracasso dos países no cumprimento dos compromissos da Cúpula da Terra, a Rio-92, quando a Agenda 21 e as convenções internacionais sobre mudança de clima e sobre proteção, uso sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade foram assinados. Esperamos que o Relatório apresentado não se configure em ações oportunistas de alguns parlamentares, e que interesses de setores específicos coloquem o Brasil na contra-mão da história global da sustentabilidade.

Aprovar esse Relatório e concordar em votar as propostas que contém é apostar no caos!

É permitir que - em pleno Ano Internacional da Biodiversidade -, o Brasil, considerado o maior dentre os países megadiversos do planeta, descumpra metas assumidas na Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), colocando em risco a riqueza de seus biomas e contribuindo para aumentar o grau de ameaça de extinção das espécies de sua fauna e flora. É condenar ao insucesso os compromissos internacionais assumidos pelo Governo Brasileiro quanto à redução das emissões de gases de efeito estufa e as metas de diminuição do desmatamento até 2020.

É transformar os produtores de alimentos em dependentes da agroquímica e os consumidores em vítimas, porque pagarão mais por produtos que não serão “sadios e ecologicamente equilibrados”.

É propiciar a desigualdade de tratamento da questão ambiental em cada Estado ou Município, a partir do desmantelamento do Sistema Nacional de Meio Ambiente.

É transformar toda a sociedade em refém dos interesses de um segmento que ainda segue o modelo agrário-exportador.

É penalizar os cofres públicos – e, portanto toda a sociedade, sobretudo aqueles que mais necessitam dos serviços públicos - pelo custo da reparação dos danos causados pela falta de cuidados com os bens ambientais.

As organizações que assinam essa carta possuem como missão defender o interesse público em todas as dimensões e consideram que assunto de tal gravidade deve ser submetido à ampla discussão com toda a sociedade, incluindo os mais de 80% do povo brasileiro que vive nas cidades e sofrerá impactos diretos causados pelas medidas propostas.

Comprometidos com nossa missão, pedimos aos senhores e senhoras congressistas que avaliem muito bem as consequências das propostas apresentadas neste Relatório.

Comprometidos com o interesse comum do povo brasileiro, iremos levar a toda a sociedade as informações sobre esse debate e divulgar a posição de todos os parlamentares sobre a questão.

Colocamo-nos à inteira disposição para comprovar cada uma das afirmações que fazemos nessa carta, bem como convidamos a visitar o site SOS Florestas (www.sosflorestas.com.br ) para a obtenção de informações adicionais e atualizadas.

14 de Junho de 2010.


Signatários

REDES:

ABONG - Associação Brasileira de Organizações não GovernamentaisFBOMS – Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
Fórum Carajás (MA)GTA – Grupo de Trabalho Amazônico
Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais
REBRIP – Rede Brasileira pela Integração dos PovosRBJA – Rede Brasileira de Justiça Ambiental
RMA – Rede de ONGs da Mata Atlântica
REBAL - Rede Brasileira de Agendas21 LocaisRede Pantanal


ORGANIZAÇÕES:

4 Cantos do Mundo (MG)
AASE- Associação Amigos da Serra do Elefante de Mateus Leme (MG)
ACAPORD - Associação Casimirense das Pessoas Com Deficiência (RJ)
ACT - Aliança de Controle do Tabagismo (SP)
ADA- Agencia de Desenvolvimento Ambiental (SC)
Adalcira Santos Bezerra - Consultora Técnica Especializada do MMA
AETEC – Associação dos Arquitetos Engenheiros e Técnicos de Cotia (SP)
AGAPAN - Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (RS)Aliança RECOs – Redes de Cooperação Comunitárias Sem Fronteiras
AMAR – Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária (PR)
AMDA – Associação Mineira de Defesa do Ambiente (MG)
AMINATUR – Amigos da Natureza (RJ)APAN - Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (PB)
APDA - Associação Pedroleopoldense de Defesa do Ambiente (MG)
APOENA - Associação em Defesa do Rio Parana, Afluentes e Mata Cilar (SP)
Apremavi – Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (SC)
APROMAC – Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte (PR)
Aqua Ambiental - Aquicultura, Oceanografia e Meio Ambiente Ltda. (ES)
ARPEMG - Associação de RPPN e outras Reservas Privadas de Minas Gerais (MG)Associação Cultural Cabralia Arte e Ecologia - ASCAE (BA)Associação Ação Ilhéus (BA)
Associação Ambiental e Cultural Zeladoria do Planeta (MG)
Associação Ambientalista Copaíba (SP)
Associação Ambientalista de Marília (SP)
Associação Ambiente-se ONG (SP)
Associação Amigos do Parque Central (SP)
Associação Asa Branca (CE)
Associação Brasileira de Engenheiros Sanitaristas – Abes (MG)
Associação Caa Oby (SP)
Associação Civil Alternativa Terrazul (CE)Associação Civil Instituto Aimara de Promoção e Defesa dos Interesses Difusos (SP)
Associação Cultural Ecológica Lagoa do Nado (MG)
Associação Defensores da Terra (RJ)
Associação dos Condomínios Horizontais da BR 040 (Retiro do Chalé, Retiro das Pedras, Morro do Chapéu, Pasárgada, Alphaville, Miguelão) (MG)Associação dos Geógrafos Brasileiros / GT Ambiente (RJ)
Associação dos Proprietários do Condomínio Retiro do Chalé (MG)
Associação EcoJuréia (SP)
Associação Ecológica Força Verde (ES)
Associação Ecológica Harmonia Ambiental (RJ)Associação Flora Brasil (BA)
Associação Global de Desenvolvimento Sustentável – AGDS (SP)
Associação para Gestão Ambiental do Triângulo Mineiro Angá (MG)
Associação Paraense de Apoio às Comunidades Carentes – APACC
Associação Pé de Planta (SP)
Associação Pró-Rio Grande (SP)
Associação Protetora da Diversidade das Espécies – PROESP (SP)
Associação Terra Laranjeira (SP)
AZIMUTH, Ponto de Cultura e Sustentabilidade - Ilhabela SP
Bicuda Ecológica (RJ)
Boracéia Viva (SP)
CAPA – Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor – Núcleo de Marechal Cândido Rondon
CARE Brasil
Católicas pelo Direito de Decidir do Brasil - CDD-Br (SP)
CEA - Centro de Estudos Ambientais (RS)
Central de Movimento Popular (PE)
Centro de Ecologia Integral (MG)
Centro de Estudos Ecológicos e Educação Ambiental CECO (MG)
Centro de Estudos Ornitológicos – CEO (SP)Centro de Referência do Movimento da Cidadania pelas Águas, Florestas e Montanhas Iguassu (SP)
CEPEDES - Centro de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Extremo Sul/Ba
COATI - Centro de Orientação Ambiental Terra Integrada-Jundiaí (SP)
Conservação Internacional (MG)
Coral Canarinhos da Paz (OSCIP) (SP)
Crescente Fértil (RJ)
Ecolmeia (SP)
Ecosurf (SP)
Esplar- Centro de Pesquisa e Assessoria (CE)FASE – Solidariedade e Educação (RJ)
FEAMA - Fundação Educacional, Assistencial e de Proteção ao Meio Ambiente (MG)
Fórum de Juventude Negra (PE)Fórum Mineiro de Ongs Ambientalistas (MG)Fórum Permanente da Agenda 21 de Casimiro de Abreu (RJ)Frente de Meio Ambiente do Campo de Extensão Irati-Trianon da PUC (SP)Fuconams – Associação Francisco Anselmo para Conservação da Natureza (MS)
Fundação Biodiversitas (MG)
Fundação O Boticário de Proteção à Natureza (PR)
Fundação Relictos (MG)
Fundação SOS Mata Atlântica (SP
FUNDAMENTAL - Associação para o Desenvolvimento Sustentado (MG)
FURPA - Fundação Rio Parnaíba (PB)GAMBÁ – Grupo Ambientalista da Bahia (BA)
Grupo Ação Ecológica (RJ)
Grupo Ecológico Engenheiro Passos (RJ)Grupo Transdisciplinar de Estudos Ambientais Maricá (RS)
IBDE do BRASIL - Meio Ambiente - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Ecológico (SP)
IBIOCA NOSSA CASA NA TERRA (SP)
iBiosfera - Conservação e Sustentabilidade (SP)
IDEIA - Instituto de Defesa, Estudo e Integração Ambiental (BA)
IDERMA – Instituto de Defesa e Estudo de Remanescentes da Mata Atlântica (ES)
IESB - Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia (BA)
IMAFLORA (SP)
INESC – Instituto de Estudos Socioeconômicos (DF)
Instituto Ambiental J.Q. - Amigos da Onça (SP)Instituto Ambiental Vidagua (SP)
Instituto Aruandista de Pesquisas e Desenvolvimento (SP)Instituto Biotrópicos (MG)
Instituto Capixaba de Ecoturismo (ES)
Instituto Cerrado (MG)
Instituto das Águas da Serra da Bodoquena – IASB (MS)
Instituto de Empreendedores Ambientais e Sociais-IDEAS (SP)Instituto de Proteção Ambiental Cotia-Tietê IN-Pacto (SP)
Instituto dos Arquitetos do Brasil (MG)
Instituto EKOS para o Desenvolvimento Sustentável (MG)
Instituto Floresta Viva (BA)
Instituto Holos 21(SP)
Instituto Hóu para Cidadania (MG)
Instituto Ipanema (RJ)
Instituto Maramar - SP
Instituto Oikos de Agroecologia (SP)
Instituto Rã-Bugio (SC)
Instituto Reserva Natural - conservação e gerenciamento ambiental (SP)
Instituto Terra Brasilis (MG)
IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas (SP)
Ipema – Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica (ES)
ISA - Instituto Socioambiental (DF)
Iser Assessoria (RJ)Iterei – Refúgio Particular de Animais Nativos (SP)
MAE – Meio Ambiente Equilibrado (PR)MAGOS (SP)
Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais (PR)
Mira-Serra (RS)
MOVER – Movimento Verde de Paracatu (MG)
Movimendo em Defesa da Vida – MDV (SP)
Movimento de Luta e Resistência Popular
Movimento Negro Unificado (PE)
Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MG)
Movimento Pró Rio Todos os Santos e Mucuri (MG)
Movimento Revivacidade (SP)
Nature Brasil (SP)
NEOAMBIENTE (MG)Oca Brasil (GO e SP)
ONG Geração Verde (MG)
ONG Manguezal Meu Quintal da Ilha de Itaparica (BA)
ONG Puris (RJ)ONG Sociedade do Sol (SP)
OPTA – Organização Patrimonial, Turística e Ambiental (MG)Organização Ambientalista Amainan Brasil (SP)
Organização Bio-Bras (SP)
PACS - Instituto Políticas Alternativas para o Conesul (RJ)Preserve Amazônia (DF)
Pró Rio Grande (SP)PROAM – Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (SP)
Projeto BECE – Bolsa Brasileira de Commodities Ambientais
Projeto GAL
PROTER - Programa da Terra (SP)Recanta (SP)
Rede Colaborativa de Pesquisas Tropi-Dry (MG)
REDECRIAR (RS)
S.O.S. Falconiformes (MG)
SAPE – sociedade Angrense de Proteção Ecológica (RJ)SBE - Sociedade Brasileira de Espeleologia – SBE (MG)
SEMUDUH - Prefeitura Municipal de Taboão da Serra – RMSP (SP)Sociedade das Jovens Negras Feminstas de Pernambuco (PE)
Sociedade do Sol (SP)
Sociedade Ecológica Amigos do Embu (SP)
Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil – SAVE Brasil (SP)
Sodemap - Sociedade Para a Defesa do Meio Ambiente de Piracicaba (SP)
SOS Mata Santa Genebra (SP)
SPVS – Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (PR)
STVBrasil (RN)
Terrae Organização da Sociedade Civil (SP)
TOXISPHERA – Associação de Saúde Ambiental (PR)
Valor Natura (RJ)
Vitae Civilis - Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz (SP)
Voz do Cerrado - Movimento Social de Justiça Ambiental (MG)
WWF Brasil (DF)

Nota: o MACACA faz parte do Movimento Serras e Águas de Minas, signatário deste documento.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Tuk-Tuk

O tuk-tuk – aquele carrinho similar a uma moto com um capota, no qual circulam um motorista na frente e até dois passageiros atrás –, usado em larga escala na Índia e na China, pode ser uma opção de transporte para bairros mais simples e algumas cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O modelo faz parte da estratégia defendida por especialistas em mobilidade urbana. Os carrinhos seriam uma opção barata de transporte entre as ruas mais distantes e os pontos de ônibus e o metrô. A cobrança poderia ser feita pelo próprio motorista, em dinheiro ou por bilhetagem eletrônica.
Outra característica dos veículos é que eles poderiam substituir, por exemplo, os moto-táxis, muito difundidos no interior, com preços ainda mais baratos.
“Esse meio de transporte é uma alternativa para ser discutida seriamente. O carro em si pode sair pelo mesmo preço de uma moto, com a vantagem de carregar até dois passageiros e de poder ser movido, por exemplo, por uma bateria elétrica, o que resultaria em emissão de carbono zero”, afirmou o arquiteto urbanista Roberto Monte-Mór, um dos coordenadores do plano de desenvolvimento.
Segundo o Jornal Hoje em Dia, que publicou hoje a notícia acima, esta foi mais uma proposta de mobilidade para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, apresentada no segundo Seminário Estruturador do Plano de Desenvolvimento Metropolitano da RMBH. Além dela outra proposta foi a dos VLT - Veículos Leves sobre Trilhos que substituiríam os antigos trens de subúrbio (quem se lembra dos trens de passageiros que passavam pela cidade).
Mas Caeté como é que fica nisso: deixaram arrancar os trilhos da ferrovia (a falta de visão dos nossos governantes não é de agora) e nossa estação está abandonada a ponto de cair. Depois tem o projeto (que pouquíssima gente viu) de transformar o antigo leito da ferrovia em uma avenida/ciclovia. Será que uma coisa não inviabilizaria a outra?